Sempre que buscamos experiências novas, devemos nos prevenir ou, ao menos, estar preparados para os possíveis riscos. No âmbito profissional não é diferente. Mudei de cargo e não gostei. O que fazer? O primeiro passo é não se desesperar. Você pode receber uma promoção e não se adaptar as atividades; você também pode mudar sua área de atuação e descobrir que na verdade foi um erro. Mas, nem tudo está perdido. Confira neste artigo.
Mudei de cargo e não gostei. O que fazer? Passo 1: Analise os fatos com calma
Antes de mais nada, você precisa de tempo para digerir todas as mudanças. Procure entender porque você não gosta da nova função e investigue tudo o que você pode alterar para deixar os procedimentos cotidianos mais atraentes e motivadores. Note que, na maioria das vezes, o que pode estar incomodando são os colegas ou a gerência, e não as atividades em si. Neste caso, vale a pena investir em um processo de autoconhecimento.
Isso porque, somente se conhecendo bem, entendendo os seus limites, suas preferências e sua capacidade de resiliência você enxergará meios de continuar ou não no cargo. Ademais, você deve considerar a remuneração, os benefícios, a localização e as possibilidades de crescimento. Somente com ideias claras e objetivas sobre esses pontos você poderá tomar uma decisão sábia.
Passo 2: O desemprego é uma possibilidade para você?
Antes de “chutar o balde”, você precisa saber se consegue manter o seu padrão de vida caso fique desempregado por um tempo. Embora haja indícios claros de retomada no crescimento do mercado, a oferta de empregos ainda segue de forma bastante retraída. Em média, as pessoas levam no mínimo 6 meses para encontrar uma recolocação.
Portanto, os números são importantes. Verifique com seus familiares o nível de dependência dos seus rendimentos obtidos nesse emprego. No entanto, mesmo se você tiver a tranquilidade de passar uma temporada nas buscas, é sempre muito mais fácil conseguir um novo emprego estando empregado. Por isso, não deixe de prestar um bom serviço, mesmo que você não goste tanto do cargo que está ocupando.
Passo 3: Use sua capacidade de adaptação
Decisões precipitadas geralmente não são as melhores. Por isso, durante o período de reflexão sobre as mudanças em seu novo cargo, procure enxergar se você já esgotou, de fato, todas as possibilidades de adaptação. Nosso cérebro não gosta de mudanças, pois estamos sempre buscando a zona de conforto, que é um local previsível e conhecido.
Assim, antes de pensar em desistir, desafie-se na tentativa de adaptar-se ao novo ambiente de trabalho e novas funções assumidas. Você pode se surpreender como o tempo, o conhecimento e os hábitos podem tornar seu trabalho em uma atividade prazerosa, desafiadora e interessante. Dessa forma, faça um esforço extra para conseguir sua adaptação, sem críticas ou preconceitos: arrisque-se.
Passo 4: Converse
Conversar com colegas da área, gestores e amigos podem te trazer novas perspectivas e horizontes sobre o cargo que você está ocupando. Muitas vezes, ficamos com a visão limitada dentro das burocracias e atividades rotineiras. No entanto, se abrir para as possibilidades de inovação, crescimento e evolução profissional podem e fazer almejar continuar no cargo e crescer nessa função. A regra é: não poupe esforços e comunique-se.
Passo 5: Enxergue quando é o momento de sair
Mudei de cargo e não gostei. O que fazer? Agora, se você já se permitiu viver os passos anteriores, com análises críticas coerentes, analisou o mercado e as vagas oferecidas e tentou de tudo para se adaptar ao novo cargo, você certamente já possui o desfecho que procura. Algumas vezes, desistir da função pode ser a melhor saída, tanto para você quanto para a organização.
Se esse for realmente o seu caso, seja honesto com seu gestor. Isso fará com que você seja compreendido, uma vez que a motivação está intrinsecamente ligada aos níveis de produção, qualidade na execução das tarefas e no desempenho do profissional em geral. Gostou do nosso artigo ou ficou com alguma dúvida? Compartilhe conosco nos campos abaixo.