Não consigo pagar a faculdade: o que fazer?

Se você também vive em um complexo dilema: não consigo pagar a faculdade: o que fazer?, você certamente já percebeu que as mensalidades do curso não cabem no seu orçamento.

Quando não se tem dinheiro, é preciso buscar alternativas para a realização dos seus sonhos. Se você também está nessa situação e quer fazer um curso de graduação, mas sabe que as mensalidades são superiores à sua renda, este artigo é para você.

Com essa leitura, você irá descobrir o que é necessário para conseguir a tão sonhada formação universitária e, ainda, manter as finanças em ordem, sem se amontoar em dívidas ou levar anos para se formar. Se interessou pelo tema e quer saber como? Acompanhe e confira quais são as melhores alternativas para conseguir estudar, mesmo sem ter as melhores condições ou recursos financeiros.

Não consigo pagar a faculdade, quais são minhas alternativas?

Existem alguns meios para ingressar e se manter na educação superior, mesmo sem dispor de quantias mensais para tanto. Por isso, deixe para trás o discurso de “não consigo pagar a faculdade”, pois, certamente, uma das soluções que serão apresentadas abaixo irá atender suas necessidades. Agora, o seu desejo de conquistar um diploma universitário começa a ganhar forma.

1. Fies e P-Fies

Não consigo pagar a faculdade: o que fazer? Inscreva-se nos programas oferecidos pelo governo federal. O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é um programa que financia o valor parcial ou integral das mensalidades de cursos de graduação em instituições de ensino particulares.

Aqui, apenas os estudantes com baixa renda podem se candidatar às vagas oferecidas (renda familiar de até três salários mínimos). Nesse programa, a taxa de juros e os encargos são baixíssimos, o que torna a proposta muito atraente.

Já o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies) é uma modalidade de financiamento para estudantes com renda familiar mensal de até cinco salários mínimos, também oferecida pelo governo federal. A taxa de juros e os encargos também são baixíssimos, e você pode ir pagando conforme sua renda, sendo a maior parte quitada apenas após a conclusão do curso.

2. Financiamento estudantil dos bancos

Uma terceira opção é tentar o financiamento estudantil privado. Como regra geral, as instituições financeiras optam por financiar até um ano de faculdade, permitindo que a dívida seja ser paga no dobro desse tempo. É uma ótima saída para quem está em apuros no final do curso, ou quem opta pelos cursos mais caros, como o de medicina, por exemplo.

A taxa de juros aplicada nessa modalidade é muito mais atrativa do que o valor cobrado em empréstimos tradicionais. Entretanto, são bem mais altos que os juros do Fies, que é uma espécie de “empréstimo” oferecida diretamente pelo governo, como forma de incentivo aos estudos.

No entanto, a vantagem dessa modalidade é que você não precisa se enquadrar nas exigências do FIES e do P-Fies (renda máxima por família e bom desempenho no ENEM). A contratação com os bancos se dá sem a intervenção do poder público, de modo que as condições de parcelamento, juros e prazo devem ser acordados diretamente com a instituição contratada.

3. ProUni

Existe mais uma interessante opção para você. Desenvolvido também pelo governo federal, o ProUni é um programa do Ministério da Educação que consiste no oferecimento de bolsas de estudos, parciais ou integrais, em instituições privadas de ensino superior.

Assim como no FIES, existe uma avaliação de renda familiar e avaliação de desempenho no ENEM. Para se candidatar ao ProUni, é preciso ter participado do último ENEM e obtido média no exame de, no mínimo, 450 pontos e nota diferente de zero na redação. As bolsas são distribuídas considerando, primeiramente, as melhores notas.

Além disso, é possível cumular os benefícios. Por exemplo, se o candidato contemplado com bolsa parcial de 50% não tiver condições financeiras para pagar a outra metade do valor da mensalidade do curso, poderá recorrer ao Fies para financiar o valor devido. A duração do benefício se estende a todo período do curso, tendo como exigência mínima a aprovação do aluno em 75% das matérias anualmente.

4. Bolsas de estudos da universidade

Uma outra alternativa para você, estudante, são as bolsas e auxílios oferecidos diretamente pelas universidades. As bolsas de estudos que são oferecidas pelas universidades particulares têm seus próprios critérios de oferecimento, sendo que os principais deles são:

  • Auxílio ao aluno que comprove insuficiência de renda;
  • Vagas oferecidas para os melhores desempenhos no vestibular ou no curso;
  • Quando um aluno entra na universidade por indicação de outro aluno;
  • Quando o aluno faz estágios na própria universidade ou presta serviços em departamentos da universidade.

Veja se você não se enquadra em nenhuma delas. Esse é um dos meios menos onerosos para você cursar o ensino superior em uma instituição privada, uma vez que não há o envolvimento de bancos, parcelamentos, juros e encargos fiscais. O meio mais fácil é se destacar no vestibular e conquistar as melhores notas. Por isso, prepare-se, mesmo sem recursos, você pode estudar bastante.

Não consigo pagar a faculdade: o que fazer? Faça acontecer

Como vimos neste artigo, existem uma série de opções para quem pretende fazer ou continuar em um curso de graduação em uma instituição privada e não tem recursos financeiros que se encaixem dentro do seu orçamento. Por isso, não diga mais: “Não consigo pagar a faculdade: o que fazer?” Simplesmente protagonize o seu futuro agora mesmo.

Além das opções que sugerimos, você pode tentar o ingresso nas universidades públicas, conferindo quais são os cursos menos concorridos ou se destacando para prestar um vestibular com muito conhecimento. Seja qual for a sua escolha, com a melhor alternativa, você irá conquistar sua graduação no curso que você desejar!