Erros mais comuns no trabalho: saiba quais são e como evitá-los

Por mais cuidado que temos nas nossas ações do dia a dia no trabalho, nem sempre tudo sai exatamente como deveria. Seja por descuido, por algum tipo de mal entendido ou confusão, erros no trabalho podem acontecer com certa frequência.

Mas nem todo erro é inevitável. Quando sabemos alguns dos erros mais comuns no trabalho, podemos tomar medidas para não cometê-los e evitar toda a dor de cabeça que vem junto com eles.

Neste artigo, reunimos os 6 erros mais comuns no trabalho, suas consequências e como evitá-los. Confira!

1. Perda de prazos

No mundo do trabalho, os prazos são cruciais. Alguns deles podem até ser mais rígidos do que outros e, por isso, é importante que você saiba administrar seu tempo de maneira eficaz para entregar tudo a tempo.

A perda de prazos, por outro lado, faz com que seus colegas e chefe pensem em que você não é responsável ou que não se sente motivado no trabalho.

Evite esse erro listando e organizando suas tarefas de acordo com as datas de entrega. Veja quais são as prioridades e não se esqueça de conferir se há entregas parciais – e marque as datas delas também! Use sua agenda, planner (física ou digital), post its ou apps de listas para anotar tudo.

De preferência, reserve um tempo para cuidar da sua agenda e revisar os compromissos que você tem diariamente ou semanalmente. E se achar que pode perder um prazo, não perca tempo e entre em contato com seu chefe, explicando a situação. Em alguns casos, é possível obter mais prazo ou que um colega te ajude a completar a tarefa.

2. Dúvidas não esclarecidas

Acontece com mais frequência do que se imagina: na delegação de uma nova tarefa, tudo parece simples e sem qualquer tipo de complicação. Mas, na hora de finalmente executar a tarefa, as dúvidas aparecem.

O que fazer nesse caso? A resposta é simples: esclarecer quaisquer dúvidas o quanto antes. Tentar descobrir o que fazer sem nenhuma ajuda ou esclarecimento é um erro que pode levar ao retrabalho, à perda de prazos e também de qualidade no resultado final.

E para evitar esse tipo de situação, o ideal é sempre que uma nova tarefa aparecer, não deixe analisá-la com atenção e tirar, de antemão, quaisquer dúvidas que você possa ter na execução dele. Inclusive aquelas consideradas “bobas”!

3. Não fazer parte da equipe

Por mais que cada pessoa tenha suas tarefas individuais, o trabalho em uma empresa nunca é solitário. Os objetivos do setor/departamento/equipe só podem ser alcançados quando todos os seus membros trabalham em conjunto.

Sendo assim, o isolamento ou o pouco envolvimento com uma equipe é um grande (e, infelizmente, comum) erro que se pode cometer no trabalho. Os efeitos desse comportamento são sempre prejudiciais para o trabalho da pessoa e também dos colegas.

Para evitar esse tipo de erro, tente manter uma relação agradável com seus colegas de trabalho. Sabemos que para pessoas tímidas, essa aproximação pode ser um desafio, mas tente conhecê-los e tratá-los sempre com respeito. Por mais que vocês não formem uma relação de amizade, é importante manter um clima harmônico no ambiente de trabalho. Todos saem favorecidos.

4. Capacidades superestimadas ou subestimadas  

Considere a seguinte situação: seu chefe precisa que você faça uma tarefa que nunca fez antes. Para se destacar, você aceita a missão sem hesitar. Por mais que não saiba exatamente como cumprir aquela missão, tem certeza que não terá dificuldades. Ou talvez sua reação imediata é falar para seu chefe que talvez seja melhor delegar aquela tarefa para um outro colega mais experiente, pois acha que não conseguirá concluí-la com sucesso.

Esse exemplo ilustra duas situações diferentes, mas que representam o mesmo tipo de erro no trabalho: superestimar ou subestimar suas capacidades. Se você foi contratado para atuar no cargo, é porque os recrutadores entendem quem você tem as competências necessárias para fazer um bom trabalho. E que tem potencial para melhorar ainda mais.

Ter consciência das suas competências é importantíssimo para que você consiga se desenvolver profissionalmente – e também não cometer alguns erros no trabalho.

5. Excesso de dedicação

Como sociedade, valorizamos muito o trabalho e tudo o que ele pode nos proporcionar, seja dinheiro, status, conhecimento… É claro que tudo isso é importantíssimo, mas não podemos negar que as coisas também podem sair do controle e acabar trazendo mais malefícios do que benefícios. Uma pessoa que trabalha demais tem pouco ou nenhum tempo e energia para a família e amigos, nem para fazer atividades que gosta durante suas folgas.

Em determinados momentos, assumir projetos extras pode ser uma forma de demonstrar seu comprometimento e seu valor perante a equipe e o chefe. Mas provar o seu valor como funcionário não é o mesmo que trabalhar mais do que o necessário. Pelo contrário, seu valor está relacionado à qualidade do seu trabalho, que pode sim ser impactada pelo excesso de dedicação. Pois trabalhar demais faz com que você se sinta mais estressado e cansado, com tendências a perder o foco e a concentração, que também leva ao aumento de erros cometidos. Em casos mais extremos, o excesso de trabalho leva ao esgotamento, no que conhecemos como síndrome do burnout.

O descanso, portanto, é fundamental para o trabalho.

Sendo assim, se dedicar demais ao trabalho (e de menos às outras áreas da sua vida) é um erro gravíssimo que é bastante comum entre os profissionais hoje em dia.

6. Críticas e mais críticas o tempo todo

Não há problema algum em ser criterioso em relação aos projetos dos quais participa. Apontar alguns ajustes e melhorias, debater de forma respeitosa e construtiva sobre os rumos do projeto são atitudes importantes e que demonstram que você é um membro ativo daquela equipe.

Mas quando você se torna incapaz de ver algo de positivo nos projetos que faz parte ou até mesmo da equipe e faz questão de deixar que todos saibam… Você cometeu um erro. Porque esse tipo de comportamento pode abalar a autoestima dos seus colegas em relação ao próprio trabalho e também a confiança deles em você. Se não se policiar em relação a isso, vai acabar contaminando o escritório com pessimismo e pode ser considerado um colega difícil – ou mesmo “tóxico”.